sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Palavras do Diretor


Epifanias é um espetáculo baseado em textos de Caio Fernando Abreu que a Cia Cosmopolita , em parceria com a Cia Elenco de Ouro, estréiam no próximo dia 04, em Curitiba. A montagem se vale de vários momentos da obra do escritor gaúcho, morto em 1996. Para o diretor Cleber Braga, “O espetáculo traça um retrato da falta de comunicação, solidão e incredulidade de personagens urbanas ...mas permeado por imprevisíveis gestos de esperança e fé”. Pequenas


Segundo Braga,  a peça aponta para uma direção menos explorada da obra de Caio, que vem recebendo diferentes montagens de seus textos para teatro. Assim,  memórias sentimentais de um menino de seis anos se cruzam com o discurso tragicômico de uma ex-militante política (num testemunho pungente do ambiente pós-utopia dos anos 80), estabelecendo um clima onírico  em que fragmentos de histórias, de relatos pessoais, se cruzam e constroem uma narrativa pautada por  situações limite, onde a esperança surge como milagre. Iluminação. Epifania.

domingo, 18 de outubro de 2009

ESTRÉIA!!!!!!!!!!!!! EXTRA!!!!!!!!!!!

O espetáculo "Pequenas Epifanias" estréia no dia 04 de novembro de 2009, a temporada será divida em duas com intuito de privilegiar a platéia e o processo criativo do projeto.
Realizaremos a primeira temporada de:
04 de novembro a 15 de novembro de 2009,quarta à sádado às 21h e domingo às 19h.
Local:Espaço 2
Rua:Comendador Macedo,431 -Centro.
Informações: 41 3019 56 73 ou 41 9609 53 73

Ingressos: 10,00 e 5,00.

A segunda temporada será durante os 10 dias do Festival de Curitiva em 2010!! Não percam!!!

Um pouco de Caio...


Caio Fernando (Loureiro de) Abreu
Nasceu em 12/09/1948, em Santiago, RS. Jornalista e escritor, reconhecido como um dos expoentes de sua geração. Ainda jovem foi morar em Porto Alegre, onde cursou Letras e Arte Dramática na UFRGS, mas abandonou tudo para ser jornalista. Trabalhou nas revistas Nova, Manchete, Veja e Pop, foi editor da revista Leia Livros e colaborou em diversos jornais: Correio do Povo, Zero Hora, O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo. Seu primeiro livro de contos – Inventário do irremediável (Movimento, 1970) – ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia, da União Brasileira de Escritores. O segundo foi um romance – Limite branco (Expressão e Cultura, 1971) – e já teve três edições em diferentes editoras.    Seu estilo é econômico e bem pessoal, fala de  sexo,morte e, principalmente, das relações afetivas. Apresenta uma visão dramática do mundo moderno e é considerado um "fotógrafo da fragmentação contemporânea".  Em 1968 sofreu uma perseguição pelo DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) e se refugiou no sítio de Hilda Hilst, com quem manteve uma longa e sincera amizade. Em 1973, em plena ditadura, fez como muitos jovens, “sartou” do país; viajou para a Europa. Primeiro andou pela Espanha, transferiu-se para Estocolmo, depois Amsterdã, Paris e Londres, Retornou a Porto Alegre, em fins de 1974, com os cabelos pintados de vermelho, brincos imensos nas duas orelhas e se vestia com batas de veludo cobertas de pequenos espelhos. Em 1978 transferiu-se para São Paulo; em 1983 passou a residir no Rio de Janeiro e em 1985 retorna a São Paulo. Recebeu vários prêmios, entre eles o Jabuti pelo romance Triângulo das águas. Seu livro de contos Morangos mofados (1982) marcou uma geração ao ser lançado na coleção Cantadas Literárias, da Editora Brasiliense, tornando-se um dos maiores sucessos editoriais da década de 1980. Vários de seus livros estão traduzidos na Alemanha, França, Inglaterra, Itália e Holanda. Em setembro de 1994, ao saber-se portador do vírus da AIDS, retorna a Porto Alegre e passa a viver com os pais no bairro Menino Deus. Costumava dizer que  “Moro no Menino Deus, do qual Porto Alegre é apenas o que há em volta”. Em 1995 é incluído na antologia de The Penguim Book of International Gay Writing, com o conto Linda, uma história horrível. Lygia Fagundes Telles chamava-o de “escritor da paixão”. Outros destaques de sua obra: O ovo apunhalado (Globo, 1975), Triângulo das águas (Nova Fronteira, 1983), Os dragões não conhecem o paraíso (Companhia das Letras, 1988), Onde andará Dulce Veiga? (Companhia das Letras, 1990), Ovelhas negras (Sulina, 1995), Estranhos estrangeiros (Companhia das Letras, 1996). Faleceu em 25/02/1996.

Nossa equipe!!!

A equipe desse projeto é um privilégio contamos com a presença de profissionais criativos,colaborativos e que adoram um desafio.Artistas e técnicos comprometidos com sua arte e com a importância do seu trabalho no processo de montagem desse espetáculo. Com imenso prazer apresentamos nossa equipe:
Direção:Cleber Braga 
Atores: Fabiola Werlang, Luis Bertazzo, Raphael Rocha  e Karina Pereira
Iluminação:Waldo Léon
Figurino e Adereço: Adriana Almeida Sonoplastia:Cleber Braga
Mixagem e edição sonora:Clarissa
Fotografo:Emmanuel Peixer
Desing Grafico:André Coelho 
Assessoria de Imprensa:Joy agência de Comunicação
Captação de Recursos:Trento Comunicação Integrada 
Direção de Produção:Jéssica Beatriz 
Idealização do Projeto:Cia.Elenco de Ouro e Cia.Cosmopolita de Teatro Realização:Cia.Cosmopolita Empreendimentos Culturais.

sábado, 17 de outubro de 2009

PROJETO


"Pequenas Epifanias” é o projeto do espetáculo teatral baseado em textos do escritor gaúcho Caio Fernando de Abreu (1948 -1996).  
  Baseado nas obras e nos contos de Caio  que  têm como característica comum a apresentação de personagens urbanas, perdidas num cenário pós–moderno, pós–utopia, mas sempre em busca de algo maior, de um sentido para suas vidas. Seja um grande amor, uma revelação acerca do sagrado, uma ideologia. Por tanto, apresentam uma forte temática social, sem esquecer  as porções subjetivas das personagens, que reagem cada qual a sua maneira diante dos fatos sociais.
 Se de um lado as criaturas têm a memória recente de grandes transformações, características das décadas de sessenta e setenta, elas tem agora a tarefa e de reconstrução de sua mitologia pessoal numa época de forte niilismo. Num período de transição do sonho hippie para a “desilusão” punk. Deste modo, descrevem um pouco do Brasil nas décadas de 80 e 90, e seu processo de reconstrução depois de uma ditadura militar. As entre-cenas também são compostas por textos que traçam um paralelo com a atualidade e trazem reflexões sobre amor, o divino e o humanismo.